Alguns deslizes que cometemos, o que toda mãe deveria ler.

Você pode achar que não, mas vai se reconhecer em alguns dos principais erros selecionados pelos especialistas. Essa é a hora de corrigi-los! Vamos lá?



1 - Criar cardápio especial (só com o que ele gosta!) 

A gente sabe que fazer uma criança comer dá trabalho, e muito! Mas é fundamental insistir. É provável que toda vez que seu filho provar um novo alimento, faça careta e até cuspa. Isso não significa que ele não gostou. Estudos mostram que você deve oferecer o mesmo alimento pelo menos 12 vezes antes que ele entre para a lista do que seu filho não gosta. Quando você cede aos apelos da criança e permite que ela coma apenas o que quer é um erro. Claro que aquele pacote de bolachas pode ser mais tentador do que um prato de arroz com feijão. “Por isso, é importante controlar o tipo de alimento que a criança ingere sempre. Se for habituada a comer coisas saudáveis não vai dar trabalho quando estiver maior”, diz Gabriela Kremer, endocrinologista pediátrica do Hospital Pequeno Príncipe (PR). 

2 - Ceder aos ataques de birra... 
A criança faz birra para testar os limites dos pais, expressar suas vontades e... conseguir tudo o que quer. As crises são quase um pedido inconsciente de ajuda para lidar com uma frustração. Ceder a ela é o caminho mais fácil, mas não o melhor. Infelizmente, não existe uma fórmula infalível para acabar com a birra. Ela é importante porque faz parte do desenvolvimento e vai diminuindo aos poucos, com o amadurecimento. Perceber a birra antes de ela começar é uma forma de evitar que isso aconteça com frequência. Geralmente, é uma manha, um pedido que não pode ser realizado, um lugar muito agitado e cheio de gente ou sono, cansaço etc. E se ele explodir, mantenha a calma, mude o foco da criança e só depois converse sobre o que aconteceu. 


3 – Explicar-se demais... 
Por que tenho que dormir? De onde vêm os bebês? Por que tenho que tomar banho? Por quê? Questionar é normal, faz parte do desenvolvimento, mas como tudo na vida, há um limite. Quando as explicações, sejam elas pertinentes ou não, se estendem muito, as crianças tendem a se dispersar. Então, quanto mais objetiva e rápida for a conversa, melhor será a compreensão.  


4 - Impor atividades demais às crianças... 
Escola, cursinho de inglês, aulas de natação, ballet... É cada vez mais comum encontrar crianças com agendas tão atribuladas quanto à de um adulto. Os efeitos dessa rotina agitada são bastante discutíveis. Por isso, os pais devem observar e respeitar os limites dos filhos e, claro, sempre consultá-los sobre o que mais gostam de fazer. E ter um tempo livre para brincar e fazer o que quiser. 

5 - Comprar coisas desnecessárias para o bebê... 
Assim que descobre a gravidez é quase irresistível não comprar tudo o que você vê pela frente. E os vendedores das lojas sabem bem disso. Mas vale a pena resistir. Separamos alguns itens supérfluos que eles dizem ser essenciais: 

- Conjuntos de pagão: São compostos por uma camiseta regata, um casaquinho e uma calça de malha. Body e culote juntos cumprem a mesma função e são mais práticos. 

- Saída de maternidade: É um conjunto composto por um macacão e uma manta combinando. Se quiser, você pode tentar montar um, não precisa comprar pronto. 

- Cueiro: Tecido de flanela que serve para enrolar a criança. Nunca ouviu falar? Talvez porque não seja necessário. 

- Luvas: Vai se mudar para a Sibéria? Não? Então, desconsidere. 

- Sapatos: Criança só anda bem mais tarde... Não gaste com isso agora! 

- Conta-gotas: A maioria dos remédios vem com conta-gotas. 

- Espuma para banheira: Vai dentro da banheira para evitar que o bebê escorregue. Você vai deixar o bebê sozinho na banheira? Então, não precisa. 

- Almofada para amamentar: Qualquer uma serve, o ideal é esperar para ver como você se ajeita melhor. 

- Saia de berço: É um enfeite apenas, além de juntar pó!


6 - Medicar os filhos por conta própria... 
Ainda que a criança esteja com sintomas parecidos com algum que já teve, os pais não devem dar a eles o mesmo remédio. “Medicar por conta própria é muito perigoso, já que você pode mascarar algum problema maior”, diz Alessandra. A automedicação também pode anular o efeito das medicações. Por isso, há dois anos, foram revistas as normas para a venda de antibióticos, já que o uso indiscriminado do remédio estava aumentando a resistência das bactérias. “Mesmo quando falamos de problemas simples, corriqueiros, como febre ou dor de barriga, só se pode dar aquele medicamento que foi indicado pelo pediatra da criança”, afirma a médica.

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