A danada da virose.

O dia chega ao fim (principalmente os que já frequentam a escola) e seu filho começa a ficar dengoso e sem vontade de brincar. Durante a noite, está com febre, dores no corpo e coriza. E na hora do diagnóstico, você ouve sempre a mesma palavra: virose. Para o desespero dos pais, isso se confirma. Há milhões de vírus espalhados no ar, que causam desequilíbrios parecidos no organismo. Para ajudar, vamos tirar algumas dúvidas:


1. Por que o primeiro diagnóstico dos médicos é sempre virose?
É mesmo difícil aceitar que todo mal-estar, febre, vômito, diarreia, coriza e dores no corpo seja virose. Mas os médicos têm razão. Há milhões de vírus espalhados pelo ar que causam infecções. Os mais conhecidos são a gripe e o rotavírus, mas não é possível conhecer e denominar todos os que existem. Ao examinar a criança, o médico é capaz de perceber o estado geral e identificar se há sinais de doenças mais complicadas. Quando essa possibilidade é descartada, ele constata que se trata de uma virose, já que a probabilidade de se contaminar pelo ar é grande.

2. Por que a maioria dos médicos não pede exames para ter certeza de que se trata de uma virose?
Os exames laboratoriais são dispensados, em geral, porque o organismo da criança costuma se livrar do vírus em poucos dias, antes até de os resultados ficarem prontos.

3. Existem vacinas contra viroses?
Sim. Para os vírus mais comuns, como os que transmitem gripe, catapora, sarampo, hepatite A e B e rotavírus, há vacinas que podem ser tomadas a partir do 2o mês de vida. Entretanto, para a maioria, ainda não existe vacina. Por isso, o único jeito é amenizar os sintomas e esperar que o organismo se recupere sozinho.

4. Como devo agir assim que se apresentarem os primeiros sintomas?
Antes de mais nada, converse com o pediatra da criança. Os primeiros cuidados variam conforme a idade. Se a criança já completou 1 ano, o ideal é observá-la por 48 horas antes de levá-la ao consultório. Antes disso, é difícil até para o médico fazer o diagnóstico, já que os sintomas da doença não aparecem imediatamente. O tratamento pode incluir desde a adoção de um antitérmico até lavar o nariz com soro fisiológico e fazer inalação. Ofereça bastante líquido para afastar o risco de desidratação. Evite levar a criança correndo ao pronto-socorro, sem antes ter consultado o pediatra. O ar dos hospitais está cheio de vírus e, com o sistema imunológico mais frágil, seu filho pode piorar. Faça isso somente se ele não apresentar melhora com os seus cuidados e medicação. Nos menores de 1 ano, a atitude deve ser outra: não dá para esperar. Como eles não expressam a dor e o mal-estar com clareza, é melhor consultar o pediatra e, se não conseguir, levar a criança a um pronto-socorro pediátrico.

5. Como saber se o que o meu filho tem não é uma doença mais séria?
Pelo estado geral da criança. Quando ela está caída, desanimada, mesmo que com febre baixa, a situação pode indicar algo mais complicado do que se ela estiver com febre mais alta e brincando normalmente. Além disso, os pediatras seguem uma lista de procedimentos médicos ao examinar a criança que podem apontar sintomas de outras doenças mais graves, como meningite e sarampo.


via: revista crescer

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