Em dois anos de trabalho, a diretora Estela Renner reuniu depoimentos de especialistas daqui e de fora do país e acompanhou a rotina de famílias do Brasil. São crianças que já apresentam problemas de saúde, como colesterol alto, diabetes e pressão alta – tudo devido à má alimentação e ao sedentarismo. É triste ver um menino de 4 anos que se joga no chão porque os pais não querem dar um salgadinho, uma menina que reconhece o pacote de batata frita que ela tanto gosta, mas não sabe identificar o próprio tubérculo, ou um menino que diz que não brinca com as bolas guardadas no armário porque se cansa muito rápido. “Nossas crianças estão doentes por causa do ambiente alimentar que criamos em volta delas. Isso tem de ser alterado”, diz a diretora.
O filme traz essa dura realidade de forma muito visual: é possível saber – e ver – quantos gramas de açúcar tem em uma garrafa de refrigerante ou quantos mililitros de óleo estão presentes em um pacote de salgadinho. Há ainda a relação da propaganda (como a venda de brinquedos em fast foods) e dados de pesquisas sobre a obesidade infantil. “É da saúde nos nossos filhos que estamos falando. E não se trata de 10, 15 ou 20%. Estamos falando de 33% das crianças brasileiras com sobrepeso e obesidade. É um assunto para hoje, é grave”, defende Estela.
Com a dose necessária de drama, o filme é um alerta para que a sociedade tome consciência de que precisa agir – e rápido
Veja o trailer:
.
Revista Crescer.
Nenhum comentário:
Postar um comentário